Cinco soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram nesta terça-feira, no Afeganistão, no mesmo dia em que cinco policiais afegãos e um governador distrital já haviam sido mortos em outros conflitos pelo país. As baixas alimentam os índices de junho, que é classificado como o mês com maior número de mortes ao longo dos nove anos de guerra no Afeganistão. O país também tem presenciado aumento dos ataques de insurgentes em resposta à elevação das ofensivas da coalizão internacional.

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Três dos soldados da Otan eram britânicos – dois mortos em confrontos diferentes na província de Helmand, sul do país, e um terceiro que morreu num hospital britânico em razão dos ferimentos sofridos anteontem também em Helmand, segundo informações do governo da Grã-Bretanha. Um soldado norte-americano foi morto durante um confronto no leste do Afeganistão, informaram oficiais dos Estados Unidos. O quinto, um soldado polonês, morreu após um ataque com foguete contra uma base da província de Ghazni, leste afegão, informaram militares de seu país.

Isso eleva o número de mortos entre as forças internacionais para 44, dentre eles 27 norte-americanos. Oficiais dos Estados Unidos afirmam que a campanha no Afeganistão continua, embora reconheçam que pacificar o sul, onde há grande número de insurgentes, vai demorar mais tempo do que o previsto. As forças lideradas pela Otan registraram 75 mortes, um recorde, em julho de 2009, quando tropas britânicas e norte-americanas lançaram uma importante operação contra as fortalezas do Taleban no sul do país.

Mais baixas

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Também nesta terça-feira, uma bomba acionada por controle remoto matou o governador do distrito de Arghandab, em Kandahar, Abdul Jabar Murghani, quando ele ia para casa. Seu filho e seu guarda-costas também morreram, informou a polícia. Arghandab foi o local de um ataque suicida contra uma festa de casamento na semana passada, quando 56 pessoas morreram, a maior parte pertencente a famílias com integrantes na polícia e na milícia contra o Taleban.

Militantes também atacaram um posto de checagem da polícia na província de Ghazni, leste o país, antes do amanhecer, matando cinco policiais e ferindo um, segundo o vice-chefe de polícia Nawroz Ali Nawroz.

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