China quer ‘conciliação’ com Estados Unidos

Após classificar a relação com os Estados Unidos como a mais importante para a China, Wen afirmou que os laços entre os dois países foram seriamente afetados pela decisão do presidente norte-americano, Barack Obama, de se encontrar com o dalai-lama em fevereiro e pelo anúncio de que Washington venderá US$ 6,4 bilhões em armas para Taiwan, em janeiro.

O dalai-lama é classificado pelo Partido Comunista como um separatista, que busca a independência do Tibete, e Taiwan é considerada uma província rebelde pela China. Pequim sustenta que a ilha, para onde fugiram os nacionalistas após a guerra civil, em 1949, é seu território.

Apesar de responsabilizar os EUA pela deterioração da relação bilateral, Wen defendeu a conciliação. “É melhor ter diálogo do que confronto e parceria do que rivalidade”, disse. Os laços entre os dois países também foram abalados por críticas norte-americanas à situação dos direitos humanos na China, pressões para que Pequim aprecie o valor de sua moeda em relação ao dólar e a ameaça do Google de encerrar suas atividades no país asiático.

Segundo Wen, a China jamais buscará a “hegemonia” no cenário internacional e só perseguirá o “desenvolvimento pacífico”.

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