China pede moderação em ofensiva na faixa de Gaza

O governo chinês pediu moderação a Israel e ao grupo Hamas durante a ofensiva na faixa de Gaza, em comunicado divulgado hoje. Pelo menos 90 pessoas morreram nos últimos seis dias por causa dos confrontos.

A porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse que Pequim está “extremamente preocupada” com o uso de armamento em larga escala pelos israelenses. “Condenamos o uso excessivo da força matando e ferindo pessoas inocentes.”

Ela pediu a ambas as partes, em especial a Israel, que acertem um cessar fogo o mais rápido possível e que evitem quaisquer ações que aumentem a tensão na região.

Apesar dos pedidos de trégua a ambos os lados do conflito, a porta-voz chinesa afirma que o governo do país asiático apoia a posição da Liga Árabe sobre a situação dos palestinos.

“A China apoia a posição dos países árabes na questão palestina, e aprecia e apoia os esforços proativos do Egito e de outros países para tentar melhorar a situação atual”.

Pequim se aproximou da questão palestina em poucas ocasiões, mas sempre deu respaldo à criação de um Estado palestino. No entanto, o governo chinês tem feito uma série de cooperações militares com Israel nos últimos anos.

O aumento dos confrontos entre Israel e os palestinos provocou o envio de representantes dos governos da Alemanha e da Turquia para tentar mediar o conflito.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, anunciou que viajará hoje a Israel para ajudar no alcance de uma trégua entre as duas partes.
Ele se reunirá com seu colega israelense, Avigdor Liebermann, e com o premiê Binyamin Netanyahu. Do lado palestino, Westerwelle se encontrará com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Amanhã, o chanceler da Turquia, Ahmet Davutoglu, viajará a Gaza também para participar na mediação, mas no grupo de países da Liga Árabe.

Voltar ao topo