O governo do presidente Sebastián Piñera, que tomou posse recentemente no Chile, irá conduzir uma recontagem do número de mortos pelo terremoto, disse o vice-secretário do Ministério do Interior, Rodrigo Ubilla.

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Seis funcionários irão compilar uma lista das pessoas mortas, com os nomes e documentos de identidade das vítimas do tremor de 8,8 graus que atingiu o país em 27 de fevereiro, e do tsunami ocorrido em seguida, de acordo com informações do jornal La Tercera.

A medida foi tomada após várias listas contraditórias terem sido publicadas por diferentes escritórios do governo nas últimas duas semanas. O número de mortos no terremoto aumentou no dia 3 de março, quando o então vice-ministro do Interior, Patricio Rosende, anunciou 802 óbitos. Cinco dias depois, o próprio Rosende disse que 487 pessoas haviam sido mortas e identificadas, sem explicar a discrepância para os números.

Ontem, o chefe da Polícia de Investigações, Marcos Vázquez, disse que apenas 500 vítimas haviam sido identificadas e que existem outras 130 pessoas que teriam sido mortas no terremoto. O Escritório dos Serviços Médicos Legistas afirmou, ontem também, que apenas 323 mortos foram identificados. As informações são da Dow Jones.

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