Cerimônias lembram atentados de 11 de setembro

Os norte-americanos marcaram o sétimo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 com uma cerimônia no marco zero, palco dos ataques contra as Torres Gêmeas. Outras cerimônias pelo país lembraram as vítimas do ataque que fizeram os Estados Unidos perderem seu senso de invulnerabilidade e se envolverem em duas guerras, no Afeganistão e no Iraque.

Os parentes dos mortos no World Trade Center se reuniram no marco zero, em Manhattan, para discursos de autoridades e a leitura dos nomes das vítimas. Mais tarde, os candidatos à presidência do país, o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, pretendem ir ao local. No total, 2.751 pessoas de mais de 90 países morreram em atentados em três locais diferentes, nos EUA. “Hoje é o sétimo aniversário do dia em que nosso mundo ruiu”, disse o prefeito Michael Bloomberg, no início da cerimônia. O político recordou o 11 de setembro como “o dia que começou como qualquer outro e terminou como nenhum outro”.

Em Washington, foi inaugurado um memorial em homenagem às vítimas. O presidente norte-americano George W. Bush discursou, dizendo que esse seria um local de aprendizado para as futuras gerações. “Chegará um dia em que a maioria dos americanos não terá uma memória viva dos eventos de 11 de setembro. Quando eles visitarem esse memorial, aprenderão que o século 21 começou com uma grande luta entre as forças da liberdade e as forças de terror”, afirmou Bush. O secretário de Defesa, Robert Gates, também enfatizou a importância do memorial para as futuras gerações.

Candidatos

McCain e Obama planejavam visitar nesta quinta-feira (11) o local após a conclusão da cerimônia. Os candidatos concordaram semanas atrás em não divulgar anúncios nesse dia. Além disso, apareceriam juntos à noite durante um fórum de voluntariado. Obama pediu que os norte-americanos renovem “o espírito de serviço e sentido de propósito comum” que se seguiu aos atentados.

McCain, em Shanksville, Pensilvânia, pediu a cada pessoa que “seja um bom americano”, como os passageiros do vôo 93 da United Airlines, que se insurgiram contra os seqüestradores da aeronave. Como faz todos os anos, o ex-prefeito de Nova York Rudolf Giuliani também está previsto para falar na cerimônia na cidade. O secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, também está entre os convidados a discursar.