O advogado penal Ricardo Monner Sans pediu nesta terça-feira (29) à Justiça argentina que investigue a presidente Cristina Kirchner e seu esposo, o ex-presidente Néstor Kirchner, por suposto enriquecimento ilícito.

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Além dos dois, vários funcionários do governo estão sob suspeita, incluindo os ministros do Desenvolvimento Social, Alicia Kirchner, da Planificação, Julio de Vido, da Justiça, Aníbal Fernández, e da Economia, Carlos Fernández.

A investigação solicitada abarca também o secretário do Comércio, Guillermo Moreno, a esposa de Julio de Vido e integrante do Sindicato Geral da Nação, Alessandra Minicelli, o secretário dos Transportes, Ricardo Jaime, o secretário das Obras Públicas, José López, e o secretário dos Meios de Comunicação, Enrique Albistur.

Monner Sans é o mesmo advogado que em 2001 conseguiu prender por oito meses o ex-presidente Carlos Menem, acusando-o de tráfico ilegal de armas com a Croácia e com o Equador.

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O pedido do advogado chega após uma investigação publicada no domingo pelo jornal Crítica sobre as declarações do patrimônio do casal Kirchner e de demais funcionários do governo.

De acordo com a investigação, o casal declarou em 2007 um patrimônio superior a 6 milhões de pesos (cerca de US$ 2 milhões), o dobro do que tinha antes de Néstor assumir a presidência em 2003.

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