Carro & tecnologia

O jornalista Nicholas D. Kristof foi convidado pela General Motors a visitar a sua pista de testes na cidade de Mesa, no Estado do Arizona, para dirigir o que ele chama de “carro mais legal do mundo”.

O carro se chama Hy-Wire e é um protótipo único; um sedã de quatro portas movido a hidrogênio, capaz de andar a 160 quilometros por hora, em silêncio e sem emitir puluentes, apenas vapor d’água. Parece uma espaçonave com vidros por todo lado e sem pedais nem volante.

O engenheiro que dirige o carro diz que a operação é toda elétrica. O carro é controlado por circuitos eletrônicos e computadores e não por cabos e hidráulica. Para acelerar você gira alavancas e para pilotar move-as para cima ou para baixo. Preço: 5 milhões de dólares.

Particularidade: se o carro for dirigido na Inglaterra, onde a direção é do outro lado, é só apertar um botão e os controles passam para o lado direito.

A GM pretende colocar o Hy-Wire nos salões de automóvel até 2010 e seu plano é vender um milhão de veículos a hidrogênio até 2015.

A Toyota, a Honda e a BMW também já estão fabricando veículos movidos a hidrogênio. Além do mais, ainda um pouco ousadamente, a GM anuncia que os veículos a hidrogênio podem gerar eletricidade.

A GM ainda enfrenta inúmeros problemas para a produção em nível comercial do automóvel a hidrogênio, o primeiro deles o assustador preço.

O presidente da Nisan, Carlos Ghoson, disse que um carro com células de combustível custaria hoje nas lojas nada menos do que 700 mil dólares.

O presidente George Bush, no entanto, já declarou que estaria disposto a oferecer US$ 1,7 bilhão para o desenvolvimento da tecnologia do hidrogênio.

P.S.:

Christofer Evans, do “The Michty Micro” declarou: “Vamos supor que a indústria automobilística tivesse se desenvolvido ao mesmo ritmo e tempo que os computadores. Hoje, poderíamos comprar um Rolls-Royce por uma libra e trinta e cinco centavos; ele faria cinco milhões de quilômetros com cinto litros de gasolina e desenvolveria potência suficiente para impulsionar o Queen Elizabeth II. E se estivéssemos interessados em miniaturização, poderíamos colocar seis deles numa cabeça de alfinete”.

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