Prefeitos dos municípios da Grande Buenos Aires, sindicalistas e grupos sociais lançarão hoje a “Operação Reeleição” da presidente Cristina Kirchner, que hoje completa três anos no governo. Hoje ela também inicia sua reta final de 365 dias antes da conclusão de seu mandato presidencial. O lançamento da “Operação Reeleição” será realizado durante as celebrações do dia dos Direitos Humanos, que contará com marchas e atividades em diversos pontos da cidade de Buenos Aires.

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“Em 2011 vamos obrigar Cristina para que ela se apresente como candidata”, exclamou o secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), o caminhoneiro Hugo Moyano. Há poucas semanas, o chanceler Héctor Timerman afirmou que “o povo argentino” quer a reeleição da presidente Cristina.

No entanto, a presidente Cristina – por enquanto – mantém silêncio sobre a campanha para sua reeleição. Até um mês e meio atrás, o candidato do governo era o ex-presidente Néstor Kirchner. No entanto, sua morte no dia 27 de outubro, causada por um fulminante ataque cardíaco, alterou os planos do governo.

Mudança de rumo

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Cristina Kirchner, representante da sublegenda Frente pela Vitória, do partido Justicialista (Peronista), foi eleita em outubro de 2007, com 45% dos votos. Ela sucedeu seu próprio marido, o presidente Néstor Kirchner (2003-2007). O ex-presidente foi considerado, até sua morte em outubro passado, o verdadeiro poder no governo de Cristina.

Os analistas destacam que desde a morte de Kirchner, há um mês e meio, a presidente começou a dar sinais de “mudança de rumo”. Entre as mudanças está a aproximação com o Fundo Monetário Internacional (FMI), organismo financeiro que era considerado “inimigo da Argentina” por Kirchner.

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