A ilha de Taiwan lidera o ranking dos 10 melhores países para se viver como imigrante, segundo
pesquisa realizada pela InterNations, empresa alemã criada para pessoas que residem no exterior.

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Os 10 primeiros lugares da lista são: Taiwan, Malta, Equador, México, Nova Zelândia, Costa Rica, Áustria,
Austrália, Luxemburgo e República Tcheca. Já o Brasil está entre os 10 piores, assim como Itália, Kuwait,
Egito, Nigéria, Grécia, Arábia Saudita, Moçambique, Catar e Tanzânia.

No entanto, o México ocupa o primeiro lugar no quesito “fácil instalação”, o que confirma sua reputação de país acolhedor. A empresa tem o objetivo de mapear o estilo de vida e o tipo de acolhida que os imigrantes recebem em todos os lugares do mundo.

Ao todo, foram analisados cerca de 15 mil estudantes e trabalhadores que vivem fora de sua nação de origem, em 191 países diferentes. Qualidade de vida, facilidade de inserção, mercado de trabalho, equilíbrio econômico e vida cotidiana foram os principais itens avaliados.

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Desta forma, Taiwan lidera a lista, enquanto o Kuwait se encontra na última posição, o que não é surpreendente, já que no país árabe se trabalha muito e mal e se ganha pouco.

O melhor desempenho é do Vietnã, que saltou para o 11º lugar, 24 posições em relação ao ano passado. 19% das pessoas que vivem no país estão totalmente satisfeitas com o trabalho que fazem e com a vida que levam, em comparação aos 13% de 2015.

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Já o pior resultado é dos Emirados Árabes Unidos, que ocupavam a 19ª posição em 2015 e caíram para 40º lugar, perdendo em todas as categorias, especialmente no “custo de vida”. A Argentina, que estava em 43º em 2015, passou para 54ª em 2016, e a Indonésia, caiu da 32ª para a 52ª posição.

No quesito “diversão”, o lugar ideal é Malta, pequeno, mas com diversas possibilidades para o lazer, assim
como a Costa Rica. No entanto, quem busca trabalho pode optar por Singapura. Nos quesitos saúde e bem estar, o melhor lugar é a Áustria, e em segurança, Luxemburgo.

O estudo também fornece um perfil detalhado dos imigrantes. Os latino-­americanos mudam de país “por razões familiares” e optam pela Argentina. Entre os destinos típicos, os que buscam “aventura” escolhem o Equador, e a Costa Rica foi eleita o país dos “sonhos” para se viver.