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Bolsas de NY fecham em alta impulsionados por payroll sólido

As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta, com os índices Dow Jones e S&P 500 renovando recordes de fechamento, apoiados por dados positivos da economia americana.

O Dow Jones fechou em alta de 0,49%, aos 24.329,16 pontos; o S&P 500 avançou 0,55%, para 2.651,50 pontos; e o Nasdaq subiu 0,40%, encerrando aos 6.840,08 pontos. Na semana, o Dow Jones subiu 0,40%; o S&P 500 ganhou 0,35%; e o Nasdaq recuou 0,11%.

Hoje os índices foram impulsionados por um relatório de empregos (payroll) que veio melhor que o esperado nos EUA. Mais cedo, o Departamento do Trabalho informou que a economia americana gerou 228 mil vagas em novembro, após ajustes sazonais. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam a criação de 195 mil postos de trabalho.

O mercado de trabalho dos Estados Unidos está mantendo sua força num momento em que outros aspectos da economia global estão melhorando. O crescimento econômico nos EUA e na Europa acelerou durante o verão e o Japão está vivenciando sua expansão mais longa em 16 anos.

Os setores de telecomunicação e energia foram os que apresentaram os melhores resultados hoje, no S&P 500. O setor de energia ganhou impulso diante do avanços dos preços do petróleo, que foram favorecidos por incertezas geopolíticas no Oriente Médio, depois que o presidente americano, Donald Trump, anunciou que mudaria a embaixada de seu país em Israel de Tel Avive para Jerusalém. Há a expectativa que possíveis conflitos resultem na interrupção da produção de petróleo na região.

Como resultado, a ExxonMobil subiu 0,13% e a Chevron ganhou 0,24%. A Lockheed Martin também viu seus papéis subirem 0,45%, depois de o governo do Japão anunciar que aumentaria suas capacidades militares diante das ameaças vindas da Coreia do Norte.

Mais cedo, um acordo sobre os termos do Brexit impulsionou as ações. O Reino Unido e a União Europeia chegaram num acordo após seis meses de negociações, abrindo caminho para que as conversas sobre um acordo comercial para o período pós-Brexit avancem.

A acordo do Brexit pode reduzir a necessidade de as instituições financeiras com sede no Reino Unido invistam em planos de contingencia para ajudar a abrir o caminho para que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) continue eventualmente a elevar os juros, segundo Karen Ward, estrategista do J.P. Morgan Asset Management. (Matheus Maderal, com informações da Dow Jones Newswires – matheus.maderal@estadao.com)

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