Autoridades chinesas realizaram uma operação contra ativistas neste sábado, depois que uma mensagem começou a circular convocando a população para uma “Revolução de Jasmim”, em referência aos recentes protestos em países árabes.

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Não se sabe a origem da mensagem, mas autoridades chinesas tomaram medidas para tentar impedir que se espalhasse pela internet. As buscas pela palavra “jasmim” foram bloqueadas no maior microblog do país, e o site onde a mensagem apareceu pela primeira vez sofreu um ataque, segundo seus administradores.

Mesmo tendo passado a mensagem adiante, ativistas pareciam não saber se o chamado deveria ser levado a sério. A mensagem pedia para que a população se reunisse no domingo em 13 cidades e gritasse: “Queremos comida, queremos trabalho, queremos casas, queremos justiça”.

As autoridades, no entanto, pareciam estar tratando o assunto com seriedade. Vários ativistas foram detidos ou assediados, segundo familiares e amigos. O advogado Jiang Tianyong, de Pequim, foi detido e levado por um carro de polícia, segundo sua mulher, Jin Bianling. No sábado à noite, ela ainda aguardava por notícias do marido.

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Su Yutong, uma ativista chinesa que vive na Alemanha, listou em sua página no twitter pelo menos 14 pessoas que tinham sido levadas por autoridades, e disse que o número ainda estava incompleto. As informações são da Associated Press.