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Autópsia no corpo de Juliana Marins será realizada nesta quarta-feira, confirma Itamaraty

imagem mostra a Juliana Marins em um campo florido com um sorriso
Corpo de Juliana Marins foi resgatado após cinco dias em que ela ficou esperando salvamento. Foto: Reprodução/Instagram.

A autópsia de Juliana Marins, 26, encontrada morta na Indonésia, deve ser feita na noite desta quarta-feira (25), manhã de quinta no país asiático, segundo integrantes do Itamaraty.

O corpo da publicitária foi resgatado na manhã desta quarta, pelo horário brasileiro. O exame deve esclarecer a exata causa da morte.

Juliana havia caído no local na sexta-feira (20) enquanto fazia uma trilha para alcançar o cume de um vulcão no monte Rinjani.

Ela foi localizada com vida, mas o resgate só a alcançou nesta terça-feira (24), quando já estava morta.

“Felizmente, graças a Deus, a equipe conjunta da SAR finalmente conseguiu resgatar [o corpo de] Juliana de Souza Pereira Marins”, informou o perfil da polícia local.

Segundo o órgão, o corpo seria levado para o hospital Bhayangkara Polda NTB.

“Esta missão é uma prova da sinergia e dureza da equipa SAR indonésia. Obrigado à comunidade pelas orações e apoio. Que este evento seja um lembrete da importância da vigilância para desfrutar da natureza”, publicou o órgão.

O drama começou na sexta, depois de Juliana cair durante a trilha que fazia para chegar até o cume do vulcão, na ilha de Lombok. Segundo a família, ela teria relatado que estava cansada durante o trajeto —que levaria três dias—, e o guia teria dito para ela descansar enquanto o grupo seguiu caminhando. Sozinha, a brasileira teria caído em um local íngreme, de difícil acesso.

As equipes de busca foram reforçadas após críticas da família. Os governos da Indonésia e do Brasil se mobilizaram e anunciaram ações para tentar salvar a turista. O resgate gerou comoção nas redes sociais.

Apenas nesta segunda-feira (23), Juliana foi localizada com ajuda de um drone térmico. Ela estava presa em um penhasco rochoso e visualmente imóvel, de acordo com a direção do parque onde fica a trilha. O local era de difícil acesso tanto para alpinistas quanto por helicóptero, e as buscas tiveram de ser paralisadas diversas vezes por conta do tempo ruim.

TRILHA É CONSIDERADA DIFÍCIL

A trilha seguida por Juliana até o vulcão Rinjani é uma das mais populares do país asiático. A 3.726 metros de altitude, o monte está localizado na ilha de Lombok e é o segundo maior do país.

O trajeto até o cume do vulcão pode levar até quatro dias, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani e de agências de montanhismo locais.

A vista de cima do vulcão Rinjani é uma das principais atrações do Parque Nacional do Monte Rinjani, área preservada de 41 mil hectares que atrai turistas de todo o mundo. Dentro do monte, a caldeira do vulcão, com mais de 50 quilômetros quadrados, guarda o lago Segara Anak, uma fonte termal natural.

É possível chegar ao local por duas cidades, Senaru e Sembalum.

Para fazer a trilha, os visitantes precisam de um alto nível de preparo físico, diz o parque, acrescentando, em sua página oficial, que visitantes já morreram por não seguirem as recomendações e preparos sugeridos.

Normalmente, a escalada até o entorno da cratera dura dois dias e uma noite —trajeto que seria feito por Juliana—, mas também é possível fazer a caminhada com até quatro dias e duas ou três noites de duração.

Agências locais oferecem o serviço de guia para grupos de diferentes tamanhos. Durante o trajeto, há postos na região para descanso e alimentação. A brasileira teria contratado uma empresa local chamada Ryan Tour.

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