Ativistas pedem que ONU realize reunião sobre o Bahrein

Defensores dos direitos humanos e dos direitos trabalhistas dizem que estão preocupados com os crescentes abusos da monarquia sunita do Bahrein, que sufoca o movimento xiita que busca direitos e participação política iguais.

O Human Rights Watch (HRW) e o Instituto Cairo para Estudos dos Direitos Humanos, sediado em Genebra, pedem que o conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúna para uma sessão especial para discutir o Bahrein e os acontecimentos em outros países do Oriente Médio.

Eles afirmam que no Bahrein centenas de pessoas foram arbitrariamente presas, ativistas foram impedidos de viajar para o exterior e vários manifestantes foram mortos por causa do excessivo uso de força pelas forças de segurança para controlar vilas, hospitais e empresas de comunicação. Além disso, a organização para o trabalho da ONU disse que está preocupada com os maus-tratos contra trabalhadores sindicalizados, que realizam manifestações pacíficas no Bahrein.

Irã

No Irã, o aiatolá Ahmad Khatami pediu hoje que os manifestantes bareinitas “levantem-se e resistam” à repressão do governo. Falando a outros clérigos na cidade sagrada de Qom, Khatami também exigiu que a Arábia Saudita retire suas forças do Bahrein.

As manifestações no Bahrein, que tiveram início em fevereiro, destacaram as profundas rivalidades entre muçulmanos sunitas e xiitas. Os xiitas – que são maioria no país – exigem que os governantes – pertencentes à minoria sunita – concedam a eles direitos iguais e participação política. As informações são da Associated Press.

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