Sete sunitas foram mortos em dois ataques separados no centro do Iraque hoje. Horas antes, um suicida havia matado no dia anterior dez fiéis xiitas em uma mesquita próxima. A violência na instável província de Diyala ocorre meses antes do início da retirada das tropas dos Estados Unidos.

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Vários funcionários norte-americanos têm visitado Bagdá nas últimas semanas para pressionar as lideranças locais a decidir sobre se ampliam ou não o prazo para a presença norte-americana no país.

Nesta manhã, homens armados entraram na casa de Basheer Mutlak, o imã da mesquita Al-Sumaidaie, na vila de Imam Waiss, e o mataram junto com sua mulher e a filha do casal. A informação foi divulgada por um coronel do Exército iraquiano. “Todos eles foram mortos pelas balas”, disse Ahmed Alwan, um médico do principal hospital da capital provincial de Baquba. A fonte disse que Mutlak tinha 52 anos, sua mulher tinha 42 e a filha, 11.

Em um incidente separado na cidade de Buhruz, também em Diyala, quatro irmãos sunitas com idades entre 20 e 35 anos foram mortos a tiros por homens armados que vestiam uniformes da polícia, segundo um oficial do Exército iraquiano, que pediu anonimato.

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Ontem, um suicida se explodiu na cidade de Baladruz, matando dez homens xiitas e ferindo outros 30, segundo um coronel no comando de operações de Diyala e um médico do hospital da cidade.

Os ataques geram novos temores da volta da violência sectária no Iraque, que sofreu com uma guerra civil em 2006 e 2007, a qual deixou dezenas de milhares de mortos. A violência diminuiu bastante no país desde então, porém os ataques permanecem comuns, especialmente em Diyala. As informações são da Dow Jones.

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