Apesar da coalizão liderada pela Arábia Saudita ter estipulado uma pausa humanitária de cinco dias, que começou no último domingo, a violência no Iêmen tem se intensificado, reduzindo ainda mais a perspectiva para uma solução política.

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A coalizão, que realiza ataques aéreos contra os rebeldes no Iêmen desde março, disse que iria continuar a responder as provocações dos rebeldes quando declarou a trégua no domingo. Os rebeldes afirmam que nunca concordaram em respeitar o cessar-fogo.

“Não houve nenhum cessar-fogo”, disse Ahmad al-Babily, morador da capital, Sanaa. “Se o cessar-fogo humanitário visava trazer ajuda ao Iêmen, isso não ocorreu, pois não temos visto qualquer auxílio em Sanaa”.

Nesta quinta-feira, os ataques atingiram os rebeldes ao norte do Iêmen, perto da fronteira com a Arábia Saudita, de acordo com uma autoridade de segurança local. Por suz vez, os rebeldes atacaram a base aérea de Al Anad, na província de Lahj, um local estratégico que os EUA utilizavam para lançar ataques aéreos.

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Os confrontos foram mais intensos no Sul, onde as forças de resistência aliadas com a coalizão retomaram dos rebeldes a cidade portuária de Áden. Fonte: Associated Press.