América Latina discute combate conjunto ao narcotráfico

A presidente chilena, Michele Bachelet, disse na sexta-feira (25) que o combate ao narcotráfico na América é uma tarefa que requer o trabalho conjunto de todos os países do continente.

"Para enfrentarmos unidos o crime organizado e transnacional, a coordenação entre as polícias do continente é vital", disse Bachelet ao inaugurar a primeira Reunião da Comunidade de Polícias da América (Ameripol) em Santiago, com a participação de representantes de 26 instituições policiais americanos, europeus e de organizações internacionais.

"Os delinqüentes não reconhecem pátria nem fronteiras. Muitas vezes, aproveitam justamente a pluralidade das jurisdições soberanas para dificultar sua perseguição e castigo", afirmou.

Para a presidente, o dever de um governante democrático "é garantir que o Estado dê segurança às pessoas, para que estas sejam mais livres, possam se desenvolver em plenitude e possam exercer os direitos que nossos governos queremos assegurar a cada um deles".

A Ameripol foi criada em novembro do ano passado na Colômbia, durante o terceiro Encontro de Direitos de Polícia da América Latina, no qual participaram representantes do Chile, Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Bolívia, Cuba e Guatemala; Haiti, Jamaica e Honduras também se incorporaram.

Entre os delitos transnacionais que devem ser enfrentados conjuntamente estão: narcotráfico, tráfico de pessoas, roubo de veículos, falsificação e lavagem de dinheiro, tráfico ilícito de material radioativo e nuclear, tráfico de armas, munições e explosivos, crimes virtuais, terrorismo e as novas ameaças associadas a aspectos econômicos, sociais, sanitários e ambientais.

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