A antiga Roma entre vestidos e museus…. GATTINONI interpreta a storia da Moda evocando a pop-art e o surrealismo.
A Moda do século XX escolhe Museus de Arte clássica. Vivem de contrates as passarelas das firmas stóricas da capital. GUILLERMO MATIOTTI, para GATTINONI, reinterpreta a storia da moda evocando a pop-art e o surrealismo. Entre as mais famosas estátuas romanas e gregas, viaja através séculos, Dos anos 70, casacos revestidos de lâmina metálica e prata verdadeira…. As camisas e os cinturões que lembram os rodeios. Vestidos anos 60 e as mini-saias de Mary Quant em versão pop-art. O tailleur “Schiapparelli” em borracha e napa e na cabeça um sapato: é o surrealismo dos anos 40. A mulher andrógia dos Anos 80 veste “smoking” assimétrico com bustinho bordado com pedras preciosas. GAI MATTIOLO se exibiu como uma “dea” num dos lugares mais sugestivos da antiga Roma: Forum Imperial, o Templo de Saturno e a rocha Tarpea. O “designer” volta com uma coleção agressiva e sensual. Modulou alguns “looking” da verdadeira “haute couture” e delineou a silhoutte muito sexy e um pouco teatral. EGON FURSTEMBERG que com a classe de sempre se apresenta sofisticada inspirando-se a !BELLA EPOQUE”, em Paris no inicio de 900. O estilista pensou naquelas mulheres que marcaram a vida mundana e cultural do inicio do século passado: Isadora Duncan e Eleonora Duse, mulheres assim diversas entre elas, mas ricas de personalidades: peles preciosas, plumas, damascos, tafetás, organza e veludos: tudo muito luxo. A coleção é marcada de detalhes como cascatas de pedras e jóias. Chales bordados e muita chinchila e raposas. Sapatos de saltos altíssimos: toque de elegância, sofisticada e feminina. SARLY: um salto aos setenta: ao ritmo dos Pink Floyd, Doors e Rolling Stones vestidos pom pon e perfeitas geometrias em estilo SARLY se alternam para homenagear os anos setenta e aos inesquecíveis protagonistas daquele momento: Veruska, Marisa Berenson: idealmente retratadas, pelos magos objetivos de AVEDON, BARBIERI, PEN e BARLEY. Com uma sugestiva capa preta da perfeita “dark lady” sobre um leve pantalone jersy como se fosse um par de meias. SARLY apresentou uma mulher “swing” que usa duplo cashemere e mangas em anéis modulares. “É o mesmo sistema dos “copos de pic-nic”, mas na verdade é a construção desses vestidos. (somente SARLY pode construir). Para a grande noite, em vez, modelos lineares com decotes que superam o ponto cintura. Novos bordados orientais: kimonos e túnicas “caftan” enriquecidos com pedras jades e cristais. Enfim a esposa estreita num vestido todo com pregas enviezadas….Alto luxo!…
Janet Dequech/de Roma.