Alemanha nomeia ministros para o próximo governo

Os dois maiores partidos da Alemanha nomearam ministros para o próximo gabinete neste domingo, colocando fim a quase três meses de espera pelo novo governo da maior potência econômica da Europa. As nomeações incluíram, a escolha da primeira mulher a ocupar o posto de Ministra da Defesa e uma surpresa ao decidir pela saída de Joerg Asmussen da diretoria do Banco Central Europeu para ocupar o posto de secretário de Estado no Ministério do Trabalho.

Asmussen deixa a diretoria executiva do BCE para aceitar o posto sob o comando do novo ministro do Trabalho Andrea Nahles, ex-secretário geral do Partido Democrata. A separação de sua família em Berlim foi a razão principal para Asmussen deixar o BCE, informou o porta-voz do banco.

A decisão foi uma surpresa, porque o nome de Asmussen vinha sendo discutido como um candidato possível a suceder Wolfgang Schaeuble como ministro de Finanças, ainda que tenha dito várias vezes durante as discussões entre os partidos de coalizão que pretendia cumprir sue mandato no BCE até 2019.

Schaeuble permanecerá como ministro de Finanças no próximo governo da chanceler Angela Merkel.

Em conferência com a imprensa em Berlim, Merkel disse que Schaeuble é um ministro que “defende a estabilização do euro e a política associada a ele, como o mais importante na Europa”.

O partido de Merkel, União Democrata Cristã, também nomeou a atual Ministra do Trabalho Ursula von der Leyen como a próxima ministra da Defesa da Alemanha, a primeira mulher a ocupar o cargo.

No próximo governo, ministros do bloco conservador de Merkel serão responsáveis por oito ministérios, enquanto os democratas sociais, parceiros na coalização, ficarão com seis.

O diretor do Partido Social Democrata Sigmar Gabriel deve ocupar o cargo de ministro da Energia e Economia. Gabriel e Merkel salientaram neste domingo a mudança da Alemanha para energia renovável como um dos principais desafios do próximo governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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