Alemanha descarta intervenção militar na Líbia

Uma intervenção militar na Líbia não é uma opção, porém criar uma zona de exclusão aérea no país do norte africano é uma possibilidade, disse hoje o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle. O ministro também sugeriu que as Nações Unidas apontem um enviado especial para a Líbia. “A impressão de que isso é uma intervenção militar não deve ocorrer em quaisquer circunstâncias”, afirmou. “Nós definitivamente não vamos encorajar a propaganda de um ditador de que esses protestos e manifestações são um assunto do Ocidente ou de outros Estados estrangeiros.”

O comunicado de Westerwelle sobre o tema é divulgado após o primeiro-ministro britânico, David Cameron, dizer que seu país não descarta o uso de “ativos militares” para confrontar o regime do governante Muamar Kadafi. Cameron também defendeu a nomeação de um enviado especial da ONU para a Líbia, a fim de avaliar e coordenar a situação humanitária no país.

Westerwelle reiterou seu pedido pela renúncia de Kadafi para acabar com a violência contra sua população. O Ministério da Economia alemão informou mais cedo hoje que estava congelando os ativos de cerca de 2 milhões de euros de um filho de Kadafi em um banco alemão. As informações são da Dow Jones.

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