Acusado de atentado contra isralenses não teria agido sozinho

O homem que causou o ataque a um ônibus de turistas israelenses que deixou sete mortos na última quarta, em Burgas, na Bulgária, teve ajuda de um grupo organizado para planejar e realizar o atentado, disse hoje o primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov.

Segundo ele, a polícia ainda não identificou o homem-bomba que explodiu o veículo, mas disse que o ataque foi organizado por “gente extremamente experiente” em ataques terroristas.

“Pelo que vejo, eles chegaram quase um mês antes, trocaram os carros alugados e viajaram a diferentes cidades e não mais de uma pessoa que estamos procurando foi capturada por alguma câmera de segurança”, disse Borisov, após encontro com John Brennan, assessor dos EUA contra o terrorismo.

O premiê disse que o DNA e as impressões digitais do homem-bomba não constam em nenhum arquivo da Bulgária ou de serviços de inteligência de países parceiros.

Sem entrar em detalhes, ele sugeriu que o militante deve ter entrado na Bulgária em um avião proveniente do Espaço Schengen –zona de 30 países europeus em que não há controle de passaportes.

Borisov disse que a Bulgária, país membro da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), não fará acusações antes do encerramento das investigações.

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