A partir dequarta-feira (28), o Partido da Frente Liberal (PFL) passará ase chamar Democratas. A mudança, de acordo com o atual presidente do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), dará fôlego novo busca por um candidato próprio nas próximas eleições presidenciais. "Um partido tem de perseguir o poder em todos os níveis", disse.
Além de ter candidato próprio Presidência da República, a expectativa do partido é aumentar o número de prefeitos. "Queremos ter candidato sem todos os municípios que pudermos ter, mas vamos nos focarnos 200 maiores municípios", comentou Bornhausen.
O novo presidente do partido será o deputado federal RodrigoMaia (RJ), que assume na quarta-feira, quando o partido fará convenção para oficializar o novo nome. "Entendemos que estava na hora de passar o comando para uma nova geração. A geração que fundou o PFL tem hoje mais de 60 anos", completou Bornhausen.
O partido terá 14 vice-presidências temáticas, que vão tratar de assuntos como economia, desenvolvimento social, trabalho, educação e saúde. Jorge Bornhausen disse que os Democratas terão duas plataformas: o meio ambiente e os direitos humanos. Além disso, terá cinco bandeiras: emprego, educação,saúde, segurança e habitação. "Estamos nos concentrando em sete temas como posição inarredável do partido", afirmou.
Sobre a redução do número de parlamentares do PFL, devido a migração para outros partidos, Bornhausen disse que esses deputados representam uma "lipo aspiração" no partido. Ele ainda disse que, caso os parlamentares que mudaram de partido não paguem a multa de R$ 5,31 mil prevista em estatuto, "a procuradoria tomará as providências judiciais".