MST e Via Campesina intensificam protestos no Rio Grande do Sul

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Via Campesina intensificam protestos no Rio Grande do Sul para reivindicar cestas básicas, agilidade na liberação de recursos para a reforma agrária, e perdão de dívidas para os atingidos pela seca. Em Pelotas, zona sul do Estado, mais de 500 agricultores estão reunidos no trevo que dá acesso à cidade. São integrantes do MST, dos pequenos agricultores e do Movimento dos trabalhadores Desempregados (MTD). Eles fizeram manifestação em frente à agência do Banco do Brasil, onde pediram ajuda financeira do governo federal.


Na cidade de Bagé assentados de quatro municípios iniciaram protesto numa praça da cidade. Os manifestantes pedem mais atenção aos governos federal e estadual para as perdas na agricultura e na produção de leite, por causa da estiagem. Em Erechim, na região Norte, outro protesto por recursos da União. Mais de 800 agricultores bloquearam a BR-153 durante duas horas. E em Porto Alegre, os manifestantes interromperam a BR-290, um dos acessos à cidade.


Milhares de pequenos agricultores ligados à Via campesina promoveram protesto ainda em Santa Cruz do Sul, no centro do Estado; e em Ijuí e Sarandi, na região Norte. As mobilizações foram feitas pela manhã mas as marchas serão realizadas nesta tarde. Os protestos ocorrerão em frente às agências bancárias e em rodovias. Lideranças dos movimentos não descartam novos bloqueios de trânsito.

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