O Ministério Público e a Polícia Civil iniciaram hoje as investigações sobre a explosão da bomba que atingiu o posto de combustíveis Pinheiro, no Campo Comprido, em Curitiba, na última quarta-feira, e que deixou uma pessoa gravemente ferida. Uma das hipóteses é que a explosão tenha sido um atentado, já que o posto pratica um dos menores preços do litro da gasolina: R$ 1,819. A explosão aconteceu no dia em que o novo preço entrou em vigor.
Para o promotor Paulo Sérgio de Lima, da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), ?a questão apenas do preço é totalmente desproporcional?, dada a dimensão do acidente. ?Poderia ter ocorrido um incêndio?, afirmou.
Hoje ele ouviu o depoimento do gerente-geral da rede, Celso Martins, e do gerente do posto, João Maria de Lara. Um policial do Batalhão de Polícia de Choque, especialista em explosivos, também foi ouvido pelo Ministério Público. Amanhã devem ser ouvidas novas testemunhas. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)