O Ministério Público Federal (MPF) afirmou ontem, por intermédio do procurador Matheus Baraldi Magnani, que a butique Daslu continua cometendo crimes de sonegação de impostos e provavelmente subfaturamento nas declarações das mercadorias. O procurador teve acesso a documentos do MPF e da Receita Federal em Santa Catarina que detalham um esquema para supostamente burlar a alíquota de Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). "A Daslu voltou a operar no mesmo sistema. Só que, como a vigilância era forte aqui (em São Paulo), concentraram os esforços no Sul. A sonegação está comprovada e o subfaturamento ainda é investigado", disse
Proprietários da butique e de importadoras atualmente respondem a um processo na Justiça por formação de quadrilha, descaminho e falsidade ideológica. Por ser ré primária, Eliana Tranchesi, a dona da Daslu, conseguiu a liberdade enquanto o processo segue
Agora, Magnani encaminhará cópia da documentação à Justiça paulista para que seja juntada ao processo em andamento. Mesmo com provas da possível fraude em mãos, ele não pediu a prisão preventiva dos proprietários da Daslu, além de Eliane, seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque.