Motoristas e caminhoneiros reclamam do reajuste do pedágio

A previsão de reajuste a ser aplicado pela Ecovia é de 30%, o que fará o pedágio na BR-277, que liga a capital ao litoral do Estado, subir de R$ 6,10 para quase R$ 8,00, considerando-se o valor cobrado para carros de passeio. A medida revoltou usuários, ouvidos na tarde de quinta-feira, após a autorização do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter autorizado o aumento.

A cena se repete na vida do construtor, Joanides Ribeiro da Silva. Com o carro parado ao lado da praça de pedágio ele aguardava o retorno da esposa, Rosa da Luz da Silva, que vinha de Curitiba, de ônibus. Segundo ele, para visitar os filhos, ir ao médico ou para qualquer outro motivo a rotina é sempre a mesma. “Se fosse mais barato, eu poderia ir buscá-la em Curitiba. O pedágio é muito caro, não podia passar de R$ 3,00 “, sugeriu.

“Isso é uma loucura. O pedágio está matando a gente”, reclamou o industrial Airton Ferreira, que gasta entre R$ 300,00 e R$ 400,00 por mês com a tarifa. “Com esse dinheiro eu poderia dar emprego a mais uma pessoa”, contabilizou. O motorista, Renato Ferreira da Silva, contou que passa pelo menos cinco vezes por semana pela cancela do pedágio da Ecovia. “A empresa em que trabalho gasta aproximadamente R$ 100,00 por semana”, disse. Segundo ele, são cinco pessoas que fazem o mesmo trajeto que ele.

O caminhoneiro Celso Urbano Grande também lamentou o aumento. “Com o valor da tarifa, daria para fazer a manutenção do caminhão”, relatou, parado ao lado da praça de pedágio , com o capô do caminhão erguido. O carreteiro Sebastião Gomes dos Santos, também era da mesma opinião, quando ao uso do dinheiro que economizaria com o pedágio.

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