Morre outra estudante atingida por marquise de universidade

A bióloga Amanda Lucas Gimeno, 22 anos de Ribeirão Preto (SP), morreu hoje (16) à tarde devido a traumatismo craniano. Ela é a segunda vítima fatal do desabamento de uma marquise na Universidade Estadual de Londrina (UEL), domingo à tarde, durante o credenciamento para o 26º. Congresso Brasileiro de Zoologia, que seria aberto à noite. A outra vítima, que morreu na hora, foi o mineiro João César Eugênio Boscoli Rios, de 21 anos. Ele era estudante da Universidade Estadual de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto.

A queda da marquise deixou outras 17 pessoas feridas. Cinco continuam internadas em hospitais de Londrina. Carla Poleselli Bruniera, com fratura na bacia, foi transferida para Ribeirão Preto e Nicole Veiga Sydney, em estado grave devido a politraumatismo, foi transferida hoje à tarde para Curitiba, onde reside. Os demais não correm risco de morte, mas Claire Clara Borges Jézéquel e João Paulo Basso Alves, ambos estudantes da USP em Ribeirão Preto, tiveram uma das pernas amputada.

A morte de Amanda foi anunciada minutos antes do início de um culto ecumênico promovido pela UEL em memória de João César. O culto havia sido transferido do anfiteatro do Centro de Ciências Biológicas para outro local do campus devido a problemas na cobertura do local, denunciados pelo "Jornal de Londrina". O Instituto de Criminalística considerou "coerente" o depoimento da estudante gaúcha Yole Chapman, segundo quem, pouco antes do desabamento da marquise, muita água estava escorrendo pelo pilar de sustentação. O engenheiro de segurança da UEL, Paulo Roberto de Oliveira, descartou, em análise preliminar, que a marquise tenha desabado devido ao acúmulo de água.

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