O modelo de negócios para a implementação da televisão digital no Brasil deverá ser levado a consulta pública em meados de agosto. A prioridade poderá ser dada à alta definição de imagens, com número reduzido de canais mas com transmissão de altíssima qualidade, ou à distribuição do sinal em um número maior de canais, o que aumentaria as opções do telespectador, em detrimento de uma transmissão não tão boa.
Esta definição é fundamental para a indústria e a comercialização dos televisores e conversores de sinal digital para analógico. Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Luiz Guilherme Schymura, a Fundação CPqD, responsável pela elaboração do modelo, apresentou hoje (4) em reunião com os conselheiros da Anatel e com o ministro das Comunicações, Juarez Quadros, a proposta do modelo.
Antes de ir a consulta pública, essa proposta deverá ser aprovada pelo conselho diretor da Anatel e conterá as observações que foram feitas pelos conselheiros e pelo ministro.
Segundo Schymura, até setembro será apresentada à Anatel a parte jurídica do modelo de contrapartidas que serão exigidas dos países detentores da tecnologia. Essa proposta está sendo elaborada pela consultoria Carvalho de Freitas e Ferreira Advogados Associados.
