O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, garantiu hoje (24) que o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE) será mantido pelo governo federal, "apesar do atraso no repasse de recursos". Segundo Marinho, o foco do programa não será mudado para a qualificação profissional.

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Marinho destacou que o governo atual gerou 3,7 milhões de empregos com carteira assinada, em 39 meses. "E deverá atingir mais de 8 milhões de empregos até o fim deste ano", afirmou.

O ministro, que cumpriu agendas relacionadas ao PNPE no Rio Grande do Sul, encontrou-se com jovens gaúchos que já foram inseridos no mercado de trabalho e com empresários interessados em participar do projeto.

Em Porto Alegre, ele entregou o Selo de Responsabilidade Social à Companhia Zaffari Comércio e Indústria, a maior empregadora nessa modalidade no estado desde 2003. O diretor do grupo, Marcelo Zaffari, que recebeu o certificado de Empresa Parceira do PNPE, disse que contratou 1.360 jovens no primeiro emprego.

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Marinho assinou também termo de compromisso com empresas parceiras do programa para contratação de jovens aprendizes, em cumprimento à Lei da Aprendizagem. Aderiram ao programa, além da Zaffari, a Marcopolo (fabricante de carrocerias de ônibus), a Randon (fabricante de implementos rodoviários) e o Grupo Hospitalar Conceição (CGH).

De acordo com o ministro, o Primeiro Emprego já inseriu 566 mil jovens no mercado de trabalho em todo o país – 2.600 somente no Rio Grande do Sul. Ele lembrou que, de acordo com a Lei da Aprendizagem, as empresas de médio e grande portes devem contratar de 5% a 15% de seu quadro de jovens em regime de aprendizagem, com idade entre 14 e 24 anos.

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Segundo o Ministério do Trabalho, o programa, criado em 2003, é destinado a jovens de baixa renda que estejam estudando ou tenham concluído o ensino fundamental ou médio. Desenvolvido pelo ministério em parceria com órgãos públicos e organizações não-governamentais, o programa é formado por um conjunto de ações cujo objetivo é qualificar e inserir esses jovens no mercado de trabalho.

Fazem parte das ações o Consórcio Social da Juventude, com objetivo de inserir 30% no mercado de trabalho; o programa Jovem Aprendiz, que une ensino formal e curso técnico; o Juventude Cidadã e o Soldado Cidadão, em parceria com os municípios e as Forças Armadas, respectivamente; e a Subvenção Econômica, em parceria com empresas.