Começou no início da noite desta terça-feira (14) o sacrifício das 1.800 cabeças de gado da Fazenda Cachoeira, que deve durar dois dias, segundo avaliação dos técnicos, que vão coletar vísceras de dez animais para os exames complementares que serão realizados no laboratório do Pan-Aftosa no Rio de Janeiro.
A previsão da Secretaria da Agricultura é que até esta quinta-feira (16) os abates sejam concluídos. Como nas outras quatro propriedades, onde já foram sacrificados cerca de 500 animais, o abate sanitário está sendo feito conforme as regras do Pan-Aftosa e da OIE (Organização Mundial da Saúde Animal).
Para sacrificar o rebanho foram abertas duas valas, cada uma com 222 metros de comprimento, seis metros de largura e cinco de profundidade. As valas foram revestidas com mantas impermeabilizantes, exigidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
O Ministério da Agricultura indicou o fiscal federal Oscar Hummig Neto para acompanhar as coletas de amostras soropositivos dos animais sacrificados. O Ministério atendeu decisão judicial da Procuradoria da União, Seccional de Londrina, que determinou o abate sanitário a partir desta terça.