México supera títulos do Brasil pela 1ª vez desde 2004

Os instrumentos da dívida do México, estimulados pelas transações com os títulos do Tesouro local, foram os papéis da dívida emergente mais negociados no segundo trimestre de 2006. É a primeira vez que o volume dos papéis mexicanos supera as negociações com os títulos do Brasil desde o quarto trimestre de 2004, segundo pesquisa divulgada hoje pela EMTA, a associação de operadores de mercados emergentes.

O México movimentou US$ 431 bilhões, mais do que o dobro dos US$ 183 bilhões no segundo trimestre de 2005 e um aumento de 41% sobre os US$ 306 bilhões do primeiro trimestre de 2006. Os instrumentos locais responderam por 85% ou US$ 364 bilhões do volume total. As transações mexicanas representaram 26% do volume total apurado pela pesquisa da EMTA.

Os instrumentos da dívida brasileira giraram US$ 389 bilhões, ante US$ 432 bilhões no segundo trimestre de 2005 (queda de 10%) e US$ 444 bilhões no primeiro trimestre deste ano (declínio de 12%). Os negócios com o Brasil 2040, benchmark do setor, somaram US$ 157 bilhões, ante US$ 182 bilhões no segundo trimestre de 2005, o que representa queda de 14%, e US$ 143 bilhões no primeiro trimestre de 2006, ou um aumento de 9%.

As transações com os papéis brasileiros representaram 24% do giro total, a mais baixa fatia desde o fim de 2003. No trimestre anterior, os papéis brasileiros ficaram com uma fatia de 27%.

As transações com os títulos da dívida de mercados emergentes bateram outro recorde no segundo trimestre de 2006, atingindo US$ 1,659 trilhão, ante US$ 1,363 trilhão no segundo trimestre de 2005 (aumento de 22%) e US$ 1,631 trilhão no primeiro trimestre de 2006 (alta de 2%).

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