Mesmo em campanha, Palocci mantém silêncio

Termina amanhã a quarentena de 120 dias imposta ao ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho. Demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 27 de março após uma série de escândalos que culminou com a quebra e o vazamento do sigilo bancário do ex-caseiro Francenildo Costa, Palocci não poderia se manifestar sobre qualquer assunto econômico até amanhã por teoricamente ter acesso a informações privilegiadas no cargo. Desde então, Palocci fez apenas palestras para grupos restritos de empresários e executivos sobre gripe aviária e quem as assistiu garante que o ex-ministro manteve-se restrito ao tema

Mas, aparentemente, o silêncio do ex-ministro continua, mesmo sendo candidato a deputado federal por São Paulo. Segundo sua assessoria de imprensa, Palocci segue residindo em Brasília (DF) e sua estratégia de campanha, bem como definição de aparições públicas ainda estão sendo decididas.

A assessoria informou ainda que não há previsão para entrevistas e que qualquer informação sobre a campanha e sobre o ex-ministro será dada oportunamente por meio de uma nota oficial.

Anteriormente, a mesma assessoria informou que Palocci terá dois comitês em São Paulo, um na capital paulista, outro em Ribeirão Preto, cidade a qual governou entre 1993 e 1996 e de 2001 a 2002 quando deixou o cargo para assumir o Ministério da Fazenda.

Apesar de também não serem revelados, os locais dos comitês, na cidade do interior paulista o comentário é de que ele será em um imóvel no cruzamento da rua Olavo Bilac com a Nova de Julho, um dos locais de maior movimento de Ribeirão Preto.

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