Mercado prevê taxa Selic de 13,5% no final de novembro

As projeções do mercado financeiro para a taxa de juros em novembro ficaram estáveis em 13,50% ao ano, em pesquisa semanal do Banco Central (BC) divulgada hoje. O porcentual embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) venha a cortar os juros em 0,25 ponto porcentual na reunião dos dias 28 e 29 de novembro. A taxa em vigor está em 13,75% ao ano.

As estimativas de taxa média de juros para este ano, por sua vez não mudaram e prosseguiram em 15,13% ao ano pela quinta semana seguida. Para o final de 2007, as previsões de juros caíram de 12,25% para 12% ao ano. Esta foi a segunda queda consecutiva destas previsões, que estavam em 12,50% ao ano há quatro semanas. As estimativas de taxa média de juros para o próximo ano recuaram, ao mesmo tempo, de 12,82% para 12,81% ao ano. Esta também foi a segunda queda seguida destas previsões, que estavam em 13,03% ao ano há quatro semanas.

As projeções de mercado financeiro para o IPCA de 2006 subiram de 2,97% para 2,98%. Apesar da alta, a projeção de IPCA para este ano continua abaixo da meta central, de 4,50% fixada pelo Conselho Monetário Nacional.

Nas instituições Top 5 (as cinco instituições com maior índice de acerto das previsões), as projeções do IPCA para este ano subiram de 2,77% para 2,84%. Há quatro semanas, essas previsões estavam em 2,80%. Para o mês de outubro, as projeções de IPCA subiram de 0,28% para 0,29%.

Para 2007, as estimativas de mercado para o IPCA caíram de 4,17% para 4,16%. Essa foi a segunda queda seguida dessas estimativas, que estavam em 4,30% há quatro semanas. Com a nova redução, as projeções de IPCA para o próximo ano ficaram ainda mais abaixo da meta central, de 4,50% fixada pelo Conselho Monetário Nacional.

Nas instituições Top 5, as previsões de IPCA para o próximo ano seguiram estáveis em 3,99% pela terceira semana seguida.

Para o reajuste dos preços administrados neste ano, as projeções de mercado recuaram de 4,10% para 4,06%. Essa foi a quarta queda consecutiva dessas estimativas, que estavam em 4,40% há quatro semanas. Para o próximo ano, as previsões de reajuste dos administrados subiram de 4,40% para 4,50%. Essa foi a segunda alta consecutiva dessas estimativas, que estavam em 4,50% há quatro semanas.

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