A senadora e futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT-SP), deve anunciar amanhã os dois principais nomes do segundo escalão do Ministério do Meio Ambiente. Cláudio Langone, secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, é o mais cotado para a Secretaria-Executiva do ministério e Marcus Barros, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), é tido como certo para a presidência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Langone conta com grande apoio das organizações não-governamentais (ONGs). Além de ser um secretário muito popular, preside a Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Apedema), e foi um dos principais articuladores das reuniões preparatórias para a Rio+10, realizada em Johanesburgo, na África do Sul, em meados deste ano.
Garantiria um bom equilíbrio regional ao MMA, endossando a linha do desenvolvimento sustentável, defendida pela ministra.
Barros confirmou que foi procurado por Marina para integrar a equipe do ministério e colocou-se à disposição, mas disse não ter uma definição do cargo. Antes de assumir a direção do Inpa, há 9 meses, ele foi reitor da Universidade Federal do Amazonas e gerente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também no Amazonas.