Para o corregedor-geral do TSE, ministro Francisco Peçanha Martins, a quantidade de títulos irregulares não assusta: ?Dentro do nosso eleitorado, é um número bem razoável?.
Ele explica que quando o eleitor muda de domicílio e não pede o cancelamento do título da cidade de origem, tem o título cancelado. Este é o principal motivo para que estejam inválidos agora. Esses eleitores irregulares não podem mais consertar o erro e votar nas eleições municipais de 3 de outubro. ?Mas eles terão sempre a possibilidade de justificativas, se for o caso. Se tiverem uma motivação justa eles serão, inclusive, isentos de multa e penalidades?, explica.
Além de não poder votar, receber salário, pegar empréstimo junto a instituições públicas nem participar de concurso público, esses eleitores vão ter que pagar multa. De acordo com Martins, esta varia entre R$ 3 e R$ 30.
No ano passado, foram cancelados 1,9 milhão de títulos em todo o Brasil, e em 2001, cerca de dois milhões.
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