A mãe do paranaense Rodrigo Gularte, de 32 anos, Clarisse, viaja nesta quinta-feira (12) para Jacarta na Indonésia, onde acompanha o caso de seu filho, preso com seis quilos de cocaína quando tentava entrar no país. A droga estava escondida em pranchas de surfe. Ontem (10) Gularte ligou pela primeira vez para os familiares em Curitiba desde a prisão, em 31 de julho.

A lei da Indonésia prevê até a pena de morte para crime de tráfico internacional de drogas. “Ele está tranqüilo e bem, não foi maltratado”, disse Cássio, irmão de Gularte. Segundo o primo de Rodrigo e advogado da família, César Augusto de Carvalho, ele pediu desculpas aos familiares e a todos os que foram envolvidos direta ou indiretamente em seu drama. “Mas não entrou em detalhes”, afirmou.

O rapaz ocupa uma cela individual e tem um defensor público designado pelo governo indonésio para acompanhar o caso. Carvalho disse que, a partir do contato com a mãe e do conhecimento de detalhes, ele poderá estudar a estratégia a ser adotada. “Enquanto não souber da situação fica complicado.”

A família acredita que é possível elaborar uma ação pedindo a extradição de Gularte para o Brasil. “Esse é o objetivo”, afirmou o advogado. O brasileiro preso mora em Florianópolis, nas redondezas da Lagoa da Conceição, onde estudava Administração.
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