O secretário-chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, criticou os argumentos que a agência de risco Moody?s usou para rebaixamento das ações da Sanepar, anunciado esta semana. De acordo com explicações de Caíto, as ações da empresa de saneamento foram rebaixadas por conta da má administração anterior.

“Como é possível comemorar a economia de R$ 22 milhões, quando, na verdade, a empresa contraiu uma dívida de R$ 198 milhões, cujo pagamento vai até 2011”, ironiza Caíto. Ele explica que essa dívida com o Estado é resultado do termo aditivo ao contrato firmado entre o governo do Estado e a Sanepar, assinado dia 18 de dezembro do ano passado, que transformou os dividendos devidos ao governo do Estado em dívida, ao invés de aporte de capital.

Esta transformação do aporte de capital em dívida é resultado do estranho acordo de acionistas que, na maioria dos itens, beneficia os sócios minoritários.

“Como a empresa apresenta, hoje, uma dívida até 2011, há um receio natural por parte dos investidores”, afirma o chefe da Casa Civil.

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