Saúde

Má alimentação pode ter relação com doenças mentais e emocionais

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Férias rolando e você pensa: vou tirar um tempo para me cuidar, descansar, acalmar o corpo e a mente. Prestar atenção à alimentação, aproveitar o tempo livre para o lazer, mas nem sempre isso é possível. O corre-corre agitado da vida moderna muitas vezes dificulta a condição de uma boa alimentação, com produtos frescos, variados e de qualidade. A falta de atenção ao comportamento alimentar pode causar ou refletir o desenvolvimento de doenças mentais na população.

Segundo o médico psiquiatra, Ricardo Sbalqueiro, é possível identificar desequilíbrios emocionais a partir de manifestações do comportamento alimentar. E até mesmo prevenir doenças mentais a partir da manutenção de hábitos saudáveis, alimentares e físicos. Ricardo afirma que problemas como dependência química (uso de álcool e drogas), transtornos de humor, ansiedade, alimentares, de ajustamento, burn out, têm aumentado expressivamente nos últimos anos.

A baixa qualidade de vida, o baixo investimento no lazer e autocuidados, a falta de tempo para se alimentar de forma adequada, com alimentos ricos em nutrientes contribui diretamente para o crescimento da incidência de casos ambulatoriais e hospitalares de doenças mentais.

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O especialista alerta que doenças mentais afetam diretamente o apetite e a forma de se alimentar para mais ou para menos. ”Ausência do paladar, perda do sabor e do apetite se tornam problemas críticos que contribuem também para a depressão e o isolamento. Além do impacto social nos relacionamentos, há também o impacto da atividade física, intelectual e profissional, o que revela a necessidade de atendimento multiterapêutico para tratar o paciente como um ser humano pleno, com olhar sistêmico para voltar a uma vida íntegra”.

Sbalqueiro explica que investir na alimentação saudável é parte importante da manutenção ou recuperação da saúde emocional. “Manter o equilíbrio entre corpo e mente previne doenças mentais. Da mesma forma, para aqueles que já estão emocionalmente adoecidos, investir na alimentação e atividades desportivas faz parte da necessária ampliação de repertórios de bem- -estar”, finaliza o psiquiatra.

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Negócio

O empresário Júnior Pistori é dono de uma marca local que comercializa doces e salgados em Curitiba. “Temos a preocupação de oferecer produtos de qualidade, elaborados com itens frescos e selecionados. Nossa empresa está focada na paixão nacional: coxinhas. Fazemos vários tipos de coxinhas, das saudáveis às calóricas. Coloridas (verde, rosa), com massa integral, de legumes, assadas, fritas, doces ou salgadas. Oferecemos variedade no cardápio que inclui opções veganas, fit, low carb, integral, além do menu kids para a criançada que nem sempre come legumes”.

O empresário explica que o negócio está focado em comida gostosa, saborosa, com diversão. “É melhor vir para um momento descontraído, encontrar com os amigos, ver gente, ouvir música, comer bem e relaxar do que tomar remédio ou ter de ir ao médico para tratar uma doença. Investir em gastronomia como negócio é a arte de bem viver”, finaliza Pistori.

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