Lula usará indicadores para rebater ataques, revela ministro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai apelar a indicadores e a comparações de resultados econômicos com outros governos, em sua campanha à reeleição, para responder a possíveis ataques no programa eleitoral gratuito. Os adversários deverão cobrar a promessa de criação de 10 milhões de empregos formais, feita em 2002.

Indagado sobre os possíveis ataques a partir de amanhã, quando começa o horário eleitoral gratuito, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reafirmou nesta segunda-feira (14), em Araraquara (SP), que Lula não prometeu criar 10 milhões de empregos formais nos quatro anos de governo, mas falou apenas da necessidade de criá-los. "Os 10 milhões de empregos aos quais o presidente Lula se referiu em nenhum momento você vai encontrar no programa de governo", disse Marinho.

Além dos números, como os 4,3 milhões de empregos formais criados e um total de 8,5 milhões, se somados os informais, Lula deverá se referir aos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB, partido de Geraldo Alckmin, seu principal adversário na corrida eleitoral. "Esses 8,5 milhões de empregos são uma cifra infinitamente superior aos 870 mil empregos criados nos oito anos do governo passado. Isso é a comparação que vamos fazer e estamos abertos a isso em qualquer área", afirmou o ministro.

Marinho participa da cerimônia de lançamento do Plano Setorial de Qualificação (Planseq) na área de informática na cidade paulista. O projeto, feito em parceria com a iniciativa privada, prevê qualificar 350 trabalhadores da região e gerou investimentos de R$ 1,05 milhão.

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