A referência de formação, avaliou Lula, deve advir não somente da família do jovem, de pais e mães, mas também de figuras públicas. “A família é a célula principal. Se o pai e a mãe não servirem de referência, se o presidente da República, governador, prefeito, deputados e juízes não servirem como referência, quem esses jovens vão adotar como referência?”, questionou.
O presidente cobrou também colaboração de empresários e publicitários para incentivar os jovens a fazerem “coisas certas”. “Se as vagas das universidades são menores do que a quantidade de alunos que querem estudar; se a qualidade do aprendizado não é aquela que ele (jovem) gostaria de ter; e se as oportunidades de emprego não são tantas quantas são necessárias, significa que fazer as coisas certas está cada vez mais difícil”, opinou. “E quando fazer as coisas certas ficam mais difíceis, pode parecer ma is fácil fazer as coisas erradas.”
Para ele, cabe à sociedade civil, governos e instituições privadas oferecerem oportunidades aos jovens. “Se não oferecem, alguém vai oferecer, e possivelmente não será aquela que estamos querendo”, alertou. Dessa forma, acredita o presidente, o País poderá expandir sua auto-estima e motivarem as pessoas a fazerem “o certo”. “O certo é mais fácil”, disse.
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