Lula e as Farc

Sai Chávez e entra Lula. A referência um tanto risível lembra os costumeiros bordões dos estádios de futebol, quando os locutores de cabine anunciavam as substituições promovidas pelos treinadores em suas equipes.

Nesse caso, a comparação tem alguma similitude com a disposição mostrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ajudar o governo colombiano, presidido por Álvaro Uribe, nas arrastadas negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a fim de encaminhar a soltura de reféns por guerrilheiros encarcerados.

O presidente colombiano revelou, entretanto, que as negociações com as Farc estão sendo conduzidas por representantes autorizados pela Igreja Católica, única responsável reconhecida pelo governo.

A oferta foi feita no recente encontro de ambos os mandatários em Buenos Aires, onde prestigiaram a posse da nova presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Há algumas semanas, Uribe teria advertido o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, quanto a suas recorrentes intromissões em problemas internos da Colômbia.

Lula comprometeu-se, inclusive, a atuar na busca de acordos humanitários que facilitem agora a libertação dos reféns e, no futuro, um acordo de paz duradouro entre as partes em litígio. O assessor especial para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi reticente quando lhe pediram mais explicações sobre a forma de atuação do governo brasileiro. ?Essas coisas se fazem com discrição?, disse. A conferir.

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