Líderes do PMDB criticam greve de fome de Anthony Garotinho

O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), criticaram nesta terça-feira a greve de fome iniciada domingo pelo pré-candidato peemedebista à Presidência da República Anthony Garotinho, em protesto contra as denúncias de que estaria envolvido em irregularidades. Temer, mesmo sendo defensor de uma candidatura própria do PMDB à Presidência, fez questão de dizer que a atitude de Garotinho "não ajuda e nada tem a ver com o partido". Calheiros, que lidera a ala governista do PMDB, foi mais enfático na crítica e afirmou que é uma "falta de maturidade absoluta alguém que se coloca como candidato a presidente fazer greve de fome".

Segundo Calheiros, "é um péssimo precedente". O senador disse que entregará a Temer um requerimento de convocação da Convenção Nacional do PMDB para 13 de maio, quando será decidido se o partido terá candidato próprio. A decisão oficial só pode ser tomada de 10 de junho a 30 de junho, segundo a legislação eleitoral, mas Temer admite que a decisão política do partido pode ser antecipada para 13 de maio.

O presidente do PMDB sugere a Garotinho que aceite a oferta feita por emissoras de rádio e televisão e venha a público esclarecer as denúncias que o envolvem em irregularidades. Se as denúncias desqualificam Garotinho como candidato? Temer disse: "É claro que isso não ajuda e não facilita a vida de ninguém, mas quem vai decidir é o eleitorado. Denúncias vêm sendo levantadas desde o ano passado", afirmou, numa referência velada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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