Le Parkour – L’art du déplacement (A arte do deslocamento)

Matéria escrita por Chico Fagundes (Editor Colaborador MisterApe)

 
Olá meus fiéis leitores, tudo bem? Hoje vou me apegar um pouco a uma arte que virou moda e vem invadido nosso dia a dia (leia-se TV, cinema e videogames).

O “Le Parkour”, como o título já diz, é considerado uma arte marcial por uns e esporte radical por outros. É a arte de superar obstáculos e se defender, de forma mais rápida possível e eficiente.

Vocês devem se perguntar, onde foi que eu já vi isso? Diria que ultimamente em quase todo tipo de mídia. Por exemplo, quem não se lembra da perseguição inicial do filme 007 Casino Royale?

Aquilo é Le Parkour puro, levado em sua forma mais radical, nunca visto antes no cinema (pelo menos por mim :P). Usando apenas o próprio corpo como instrumento, James Bond persegue seu suspeito de uma forma eletrizante, arrancando suspiro da platéia.

Mirror´s Edge

 
Tá bom, legal…mas e nos videogames? Está em toda parte! Temos como exemplo a série Prince of Persia, desde sua primeira versão para computador, como nas mais recentes. O deslocamento pelas paredes, os saltos incríveis, o modo como se desvencilha dos oponentes e os contra-ataques mortais.

Outro feliz exemplo é o Assassin´s Creed, jogo que na minha opinião é um dos mais bem feitos da nova geração. Não digo apenas em relação aos gráficos, mas sua trama, sua física, sua ação e muito Le Parkour!

No feriado americano de 11/11/08 (dia dos veteranos) eis que surge talvez o maior representante desta arte. O jogo Mirror´s Edge.

Nele o jogador entra na pele de Faith, a protagonista de etnia oriental (muito bela por sinal) que é uma runner (corredora). E o que faz um(a) runner? Acontece que Faith vive numa cidade em que todo tipo de informação é monitorada, cabendo a esses “runners” levar informações confidenciais de um lugar ao outro, longe dos olhos vigilantes. Um crime foi cometido, sua irmã foi incriminada injustamente e agora adivinhem de quem estão atrás?

Mirror´s Edge

 
A sensação de movimento e velocidade são muito bem retratadas no jogo, aliada a uma física incrível e gráficos bem interessantes. Tive a oportunidade de jogar o demo disponibilizado pela PSN e confesso que achei estranho no começo, para me adaptar aos controles e à noção de espaço.

Além do mais é possível participar de uma disputa online onde é percorrido um trajeto, e claro, quem levar menos tempo para finalizá-lo, é o vencedor.

O pensamento que me veio à cabeça e a pelo menos 90% das pessoas que tiveram contato com o jogo certamente foi: Por que esse jogo não é em terceira pessoa? É justamente por ser em primeira pessoa que o jogo nos leva a uma experiência nova, original.

Original? Tudo bem, essa nova geração tem milhares de jogos em primeira pessoa, mas posso garantir que essa experiência é única!