Kaká fica na Itália e Milan declara guerra ao Real Madrid

Com a permanência do Milan na primeira divisão e a possibilidade de disputar a Liga dos Campeões, o meia brasileiro Kaká afirmou hoje que seguirá no clube italiano. O jogador havia declarado que poderia deixar a equipe caso a mesma fosse rebaixada para a segunda divisão por causa dos escândalos de manipulação de partidas

"Os torcedores podem ficar tranqüilos pois continuarei jogando no Milan. Estou muito ligado a esta equipe. Estou tão feliz que não vejo o momento de começar a temporada", explicou o brasileiro em entrevista ao jornal espanhol Marca

Um dos clubes interessados na contratação de Kaká foi o Real Madrid, que acabou despertando a fúria dos dirigentes italianos. O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, declarou guerra ao rival e disse que os comandantes espanhóis são bandidos

"Escreva isso: o Milan declara guerra a este tal de Real Madrid. Faremos tudo para tornar impossível a vida do clube espanhol. Os dirigentes são uns bandidos. É uma pena que o ex-jogador Di Stefano esteja ao lado desse tipo de gente", explicou o vice-presidente

Os ataques de Galliani foram direcionados principalmente ao presidente do Real, Ramon Calderón, eleito para o cargo no início do mês – uma das promessas de campanha do espanhol foi a contratação de Kaká. "Por 50 anos o Real Madrid foi o maior clube do mundo. Mas, agora eles (com a eleição de Calderón) jogaram tudo pela janela", afirmou o italiano

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