Justiça penhora ações da controladora da Bombril

São Paulo (AE) – A Justiça penhorou as ações da Bombril Holding S/A, a empresa do italiano Sergio Cragnotti, custodiadas no Banco Itaú para pagamento de dívida da holding com a brasileira Bombril S/A. Essa dívida de créditos mútuos entre as empresas, realizados entre 1998 e 2002, está orçada, em valores atualizados, em R$ 207,41 milhões. A ação foi ajuizada na 10.ª Vara Cível de São Paulo, perante o mesmo juiz que preside o processo no qual foi determinada a administração judicial da Bombril S/A, em julho de 2003.

A informação é do advogado da Bombril S/A, Sergio Marangoni, do escritório Neumann, Salusse, Marangoni. A penhora ocorreu porque a holding não efetuou o pagamento determinado pela Justiça.

A existência desse crédito veio à tona durante os trabalhos da auditoria independente contratada pela administração judicial da Bombril para analisar a situação da empresa, no fim de 2004. O crédito foi constituído na época em que a Bombril S/A era administrada por Sérgio Cragnotti (Cragnotti & Partners Capital Investment), que realizou operações de mútuos recíprocos entre as empresas coligadas do grupo.

A penhora, nesse processo movido pela brasileira Bombril contra sua controladora, permitirá à primeira participar do leilão das ações da companhia, que também foi determinado pela Justiça e que deverá ocorrer nos próximos meses.

A administração judicial tem investido no posicionamento dos produtos da marca e tem conseguido, como no caso do detergente líquido Limpol, recuperar mercado. A lã de aço da marca, que virou sinônimo do produto, também manteve sua participação de 80% nas vendas, apesar dos esforços da concorrente Assolan.

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