Justiça abre precedente para todas as empresas de saneamento

O juiz da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, Horácio Ribas Teixeira, determinou que um fabricante de eliminador de ar cesse a atividade de vender os equipamentos e que todos os aparelhos já instalados junto a hidrômetros sejam retirados, “sob pena de pagamento de multa diária de R$ 240,00, por equipamento instalado”. A decisão da Justiça tem por objetivo garantir a saúde pública e impedir a propaganda enganosa.
Para o assessor comercial da Sanepar, Luiz Carlos da Silva, a decisão abre um precedente nacional contra os fabricantes desses equipamentos e reafirma que a instalação de acessórios no cavalete põe em risco a saúde, não apenas das pessoas que residem no imóvel onde foi instalado, mas de toda a população.
O risco de contaminação é permanente porque o aparelho tem um buraco e por ele podem entrar microorganismos. As bactérias podem ser transportadas por animais, como cachorro, gato, rato, barata e outros que façam contato com o orifício do eliminador. A contaminação também pode ocorrer já no momento da instalação do equipamento, porque pessoas inabilitadas estariam interferindo na rede.

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