A investigação apontou que mais de R$ 2,4 bilhões foram enviados ao exterior entre 1996 e 1997, a partir de 91 contas correntes comuns abertas em nome de pessoas sem capacidade econômica, numa tentativa de burlar o sistema de controle do Banco Central (BC). Documentos obtidos pelos investigadores mostram que diretores e gerentes do Banestado tinham conhecimento da fraude. As sentenças giram entre 12 anos e oito meses de reclusão em regime fechado até quatro anos em regime aberto. Várias multas também foram aplicadas, sendo a maior de R$ 780 mil.
Entre os que foram absolvidos, por insuficiência de provas, está o presidente da instituição à época, Domingos Tarço Murta Ramalho. Os condenados podem recorrer da sentença. Eles responderam ao processo em liberdade. Alguns foram presos por ordem da 2.ª Vara Criminal Federal, mas liberados pelo Tribunal Regional Federal (TRF).
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