Jovem que matou a mãe e a avó é condenada a 29 anos de prisão

Ágata Précoma, de 21 anos, foi condenada a 29 anos de prisão pela morte de sua mãe, Elizabeth Maria das Graças Vilibruno, de 41 anos, e sua avó, Genoeva Précoma, de 80 anos. Depois de adiado oito vezes, o julgamento terminou às 20h30 de ontem, no Fórum de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A outra acusada do crime, Vanessa Naves, de 23 anos, com quem Ágata mantinha um relacionamento homossexual, ainda não foi julgada.

O advogado de Ágata, Osmann de Oliveira, já recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça do Paraná. Segundo ele, a decisão contraria os autos e foi tomada “mais pelo âmbito emocional”. As duas inicialmente tinham confessado o crime, mas depois passaram a negá-lo, dizendo que a intenção ao assumi-lo era apenas chamar a atenção, pois na época da morte de Elizabeth e Genoeva, em 31 de maio de 1998, acontecia um evento gay em Curitiba.

Segundo a acusação, as duas jovens teriam matado a mãe e a avó de Ágata por elas não concordarem com o relacionamento homossexual. Genoeva e Elizabeth foram mortas por asfixia dentro da casa onde moravam com Ágata. As duas jovens foram presas dias depois do crime. A princípio as duas seriam julgadas juntas, mas como houve discordância entre os advogados a respeito dos jurados, o julgamento foi desmembrado. Ágata foi condenada a 14 anos pela morte da mãe e a 15 anos pela da avó.

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