Para Alencar, a compatibilidade com o mercado internacional seria uma taxa real (Selic menos inflação) de 3%, ao ano, para “começar”. Mesmo assim, observou, esse percentual seria, no mínimo, três vezes superior às taxas praticadas por 20 países. “Então, porque pagar taxa despropositada? Essa é a minha briga”, observou. Alencar lembrou que, com taxas de juros incompatíveis com a atividade produtiva é difícil conseguir o crescimento nos patamares que o Brasil precisa.
Alencar disse que não discute as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). “Isso (a queda dos juros) não é uma decisão do Copom”, afirmou, reiterando que “é uma decisão eminentemente política”. Questionado se está difícil convencer a equipe econômica a reduzir as taxas de juros, o vice-presidente citou o ditado popular que diz que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. “Nós esperamos que essa água bata e não fure, limpe”, concluiu
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