João Paulo diz que é muito difícil antecipar reajuste

O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou há pouco que é muito difícil antecipar para janeiro um reajuste do salário mínimo. Ontem à noite, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, senadores do partido propuseram conceder o aumento do mínimo para janeiro e aumentá-lo dos atuais 260 para 290 reais. Horas antes, porém, Lula havia anunciado a decisão de manter em maio a concessão da elevação e de fixar o mínimo em 300 reais. O argumento dos senadores, ontem à noite, foi o de que a concessão de 290 reais em janeiro significaria um reajuste real maior do que 300 reais em maio. Segundo João Paulo, contudo, "não foi isso que o ministro Antonio Palocci (da Fazenda) informou aos deputados". O presidente da Câmara declarou-se disposto a discutir, "evidentemente", toda proposta que possa melhorar o mínimo. "Mas eu acho muito difícil. Senão, o presidente Lula não anunciaria 300 reais para maio. Se é possível colocar 290 reais em janeiro, por que ele anunciou 300 reais para maio?", questionou. Depois, referindo-se ainda à proposta de senadores da legenda, sugeriu: "Alguém está querendo ser mais realista do que o rei."

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