O governo da Itália aprovou nesta segunda-feira (28) o envio de 2.500 soldados para uma força de pacificação ampliada ao Líbano. Também foi aprovado um pacote de ajuda de 30 milhões de euros ao país. Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, anunciou que os países da União Européia (UE) concordaram em fornecer cerca da metade dos soldados para uma força de 15 mil homens.

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O chanceler francês, Philippe Douste-Blazy, disse que a contribuição total da Europa será entre 6.500 e 7.000 soldados. Mas o chanceler irlandês, Dermont Ahern, declarou que ela poderá chegar a 8.000 e 9.000 homens.

Esclarecendo dúvidas sobre a liderança da missão, Annan disse que pediu à França, que contribuirá com 2 mil soldados, para continuar a liderar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) até fevereiro de 2007. A liderança será então transferida à Itália.

Espanha, Finlândia, Dinamarca, Hungria, Alemanha e Grécia estudam a possibilidade de enviar mais soldados à região. Israel disse que não aceitaria para a força de paz soldados da Malásia, Indonésia e Bangladesh, já que esses três países não reconhecem o Estado judeu.

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